26 junho 2008

Grupo: Pontos Fortes e Fracos

estilo de vida de uma pessoa nada mais é do que o seu comportamento, a sua confissão pública. O estilo pode ser caracterizado pelos hábitos de escolha, pela maneira de se vestir, pela organização de acontecimentos, pelos tipos de tomada de decisões, pelo modo de se relacionar com chefes e subalternos. O estilo é o orientador da vida e da conduta, induzindo, inclusive, que outras pessoas possam até prever o tipo de reação que este ou aquele terá diante de um problema, de uma dificuldade e de um relacionamento qualquer.

A formação de um grupo de trabalho coeso requer a diversidade de estilos. Há casos de empresas que quiseram contratar somente as melhores cabeças, e acabaram tendo problemas porque, sendo todos de temperamento forte, ninguém ocupava os lugares que exigiam pessoas de temperamento mais fraco. Quando uma pessoa excessivamente técnica se une a uma pessoa excessivamente vendedora, o resultado pode ser muito promissor. As qualidades que faltam em um é compensada pelas que sobram no outro. Um grupo eficiente é aquele em que os seus líderes sabem distribuir adequadamente as oportunidades para todos os participantes.

Compararmo-nos aos outros pode ser um erro fatal. Geralmente vemos nos outros a força, e querendo nos igualar a eles, acabamos aumentando as nossas fraquezas, fazendo surgir, inclusive, o complexo de inferioridade. O correto não é nos voltarmos para as nossas fraquezas, mas imaginar a nossa força aumentando cada vez mais. Observe que o princípio do ensino-aprendizagem fundamenta-se na atualização das virtualidades inscritas na consciência do ser.

O respeito mútuo é uma das condições mais essenciais para o trabalho em equipe. Por respeito mútuo, entendemos a maneira como nós tratamos o próximo. É preciso ter sempre em mente a máxima evangélica de “fazer aos outros o que gostaríamos que nos fosse feito”, caso estivéssemos no lugar deles. Esta máxima aplica-se a todo e qualquer tipo de relacionamento. Não é apanágio de uma religião ou de tópico de mudança comportamental. É uma norma para uma conduta mais ética e eficaz.

O outro deve sempre ser valorizado naquilo que ele tem de melhor. Por pior que seja o seu ponto fraco, criar condições para que possa desenvolver o seu ponto forte. Nesse sentido, não é conveniente dizer que alguém é um zero à esquerda, que não serve para nada, que é um bronco. Antes, porém, verifiquemos o que ele tem de bom; depois, motivemo-lo a desenvolver ainda mais essas qualidades. Esse modo de agir cria o que se chama de sinergia, ou seja, a energia do grupo é maior do que a soma das energias de cada pessoa.

Tomar consciência do que esteja acontecendo com o grupo. Fortalecer o processo através de conversação e discussões amigáveis, onde seja fácil fazer um feedback, tanto positivo como negativo.

 

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