O estilo de vida de uma pessoa
nada mais é do que o seu comportamento, a sua confissão pública. O estilo pode
ser caracterizado pelos hábitos de escolha, pela maneira de se vestir, pela
organização de acontecimentos, pelos tipos de tomada de decisões, pelo modo de se
relacionar com chefes e subalternos. O estilo é o orientador
da vida e da conduta, induzindo, inclusive, que outras pessoas possam até
prever o tipo de reação que este ou aquele terá diante de um problema, de uma
dificuldade e de um relacionamento qualquer.
A formação de um grupo de trabalho coeso requer a
diversidade de estilos. Há casos de
empresas que quiseram contratar somente as melhores cabeças, e acabaram tendo
problemas porque, sendo todos de temperamento forte, ninguém ocupava os lugares
que exigiam pessoas de temperamento mais fraco. Quando uma pessoa
excessivamente técnica se une a uma pessoa excessivamente vendedora, o
resultado pode ser muito promissor. As qualidades que faltam em um é compensada
pelas que sobram no outro. Um grupo eficiente é aquele em que
os seus líderes sabem distribuir adequadamente as oportunidades para todos os
participantes.
Compararmo-nos aos outros pode ser um erro fatal.
Geralmente vemos nos outros a força, e querendo nos igualar a eles, acabamos
aumentando as nossas fraquezas, fazendo surgir, inclusive, o complexo de
inferioridade. O correto não é nos voltarmos para as nossas fraquezas, mas
imaginar a nossa força aumentando cada vez mais. Observe que o princípio do
ensino-aprendizagem fundamenta-se na atualização das virtualidades inscritas na
consciência do ser.
O respeito mútuo é uma das condições mais
essenciais para o trabalho em equipe. Por respeito mútuo, entendemos a maneira
como nós tratamos o próximo. É preciso ter sempre em mente a máxima evangélica
de “fazer aos outros o que gostaríamos que nos fosse feito”, caso estivéssemos
no lugar deles. Esta máxima aplica-se a todo e qualquer tipo de relacionamento.
Não é apanágio de uma religião ou de tópico de mudança comportamental. É uma
norma para uma conduta mais ética e eficaz.
O outro deve sempre ser valorizado naquilo que ele
tem de melhor. Por pior que seja o seu ponto fraco, criar condições para que
possa desenvolver o seu ponto forte. Nesse sentido, não é conveniente dizer que
alguém é um zero à esquerda, que não serve para nada, que é um bronco. Antes,
porém, verifiquemos o que ele tem de bom; depois, motivemo-lo a desenvolver
ainda mais essas qualidades. Esse modo de agir cria o que se chama de sinergia,
ou seja, a energia do grupo é maior do que a soma das energias de cada pessoa.
Tomar consciência do que esteja acontecendo com o
grupo. Fortalecer o processo através de conversação e discussões amigáveis,
onde seja fácil fazer um feedback, tanto positivo como negativo.
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