O ser humano se vale de diversos signos
para se comunicar. Para que um objeto qualquer seja um signo de comunicação,
ele deve conter alguma informação. Sem isso, é mero objeto. A luz não é signo.
Pode, contudo, se tornar signo, quando usada em determinada circunstância.
Observe a luz vermelha nos semáforos. O vermelho significa que os motoristas
devem parar o seu veículo. A cor verde, por sua vez, mostra que ele pode
prosseguir o seu trajeto.
Muitos signos transmitem naturalmente a
sua informação. As nuvens escuras são indícios de chuva, uma faixa branca no
céu indica que acaba de passar um avião a jato, a febre é sintoma de alguma
doença. Vemos, assim, que o signo é um objeto, ação ou
fenômeno que se pode perceber por meio dos sentidos e que contém algum tipo de
informação. Ainda: na comunicação, os signos são empregados como
intermediários.
Os ícones, que se
caracterizam pela sua semelhança ou analogia com o objeto, são também formas de
signo. A fotografia de um edifício mostra o que o edifício é. O desenho de um
presidente da república representa o próprio presidente. Na mídia, tanto
escrita quanto falada, recorre-se a muitos ícones. Pelé, como figura, é um
ícone por excelência, pois ele é mundialmente conhecido.
Os símbolos são signos
inventados. Nesse caso, a relação entre o signo e o objeto é convencional. Por
tratar-se de algo conhecido, há necessidade de alguém que saiba interpretar o
referido símbolo. A aliança é o símbolo do casamento. Por quê? Porque é um anel
usado para simbolizar um compromisso e a união afetiva entre duas pessoas, em
noivados e cerimônias de casamento.
O signo linguístico, que
contém um significado e um significante, é um acordo entre pessoas. As palavras
pronunciadas são apenas manifestações do signo linguístico, mas não o próprio
signo, pois este só existe na mente. No signo linguístico árvore, a imagem de
alguns sons (á – r – v – o – r – e), junto com a imagem mental da árvore,
adquire um significado global que constitui o signo.
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