03 março 2010

Signo e Comunicação

O ser humano se vale de diversos signos para se comunicar. Para que um objeto qualquer seja um signo de comunicação, ele deve conter alguma informação. Sem isso, é mero objeto. A luz não é signo. Pode, contudo, se tornar signo, quando usada em determinada circunstância. Observe a luz vermelha nos semáforos. O vermelho significa que os motoristas devem parar o seu veículo. A cor verde, por sua vez, mostra que ele pode prosseguir o seu trajeto.

Muitos signos transmitem naturalmente a sua informação. As nuvens escuras são indícios de chuva, uma faixa branca no céu indica que acaba de passar um avião a jato, a febre é sintoma de alguma doença. Vemos, assim, que o signo é um objeto, ação ou fenômeno que se pode perceber por meio dos sentidos e que contém algum tipo de informação. Ainda: na comunicação, os signos são empregados como intermediários.

Os ícones, que se caracterizam pela sua semelhança ou analogia com o objeto, são também formas de signo. A fotografia de um edifício mostra o que o edifício é. O desenho de um presidente da república representa o próprio presidente. Na mídia, tanto escrita quanto falada, recorre-se a muitos ícones. Pelé, como figura, é um ícone por excelência, pois ele é mundialmente conhecido.

Os símbolos são signos inventados. Nesse caso, a relação entre o signo e o objeto é convencional. Por tratar-se de algo conhecido, há necessidade de alguém que saiba interpretar o referido símbolo. A aliança é o símbolo do casamento. Por quê? Porque é um anel usado para simbolizar um compromisso e a união afetiva entre duas pessoas, em noivados e cerimônias de casamento.

O signo linguístico, que contém um significado e um significante, é um acordo entre pessoas. As palavras pronunciadas são apenas manifestações do signo linguístico, mas não o próprio signo, pois este só existe na mente. No signo linguístico árvore, a imagem de alguns sons (á – r – v – o – r – e), junto com a imagem mental da árvore, adquire um significado global que constitui o signo.



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