Tese:
o cérebro é sempre avesso à mudança.
“O progresso pessoal implica a
libertação de coerções.”
Em nosso cérebro foram automatizadas
diversas reações, que se tornaram regras, quase que obrigatórias. Quando nos propomos
a aprender algo novo, a primeira reação é frear essa atitude, essa disposição,
pois o cérebro está acomodado com o velho, com o tradicional, com o mecânico. É
preciso que o aprendiz faça um esforço para o novo, para a novidade.
No começo, não é tarefa fácil vencer a
inércia desses movimentos automatizados ao longo de vários anos. Contudo,
aquele esforço inicial pode quebrar essa norma, essa regra. Uma vez vencida a
negação do novo, aí o cérebro começa a produzir mais, pois ele toma o novo como
regra, como comportamento. Assim, o que no começo parecia impossível, desfaz-se
com a perseverança nos estudos sérios.
A lei do aprendizado é a lei da
ampliação. Conforme o aprendiz for recebendo dados, através de leituras, de
aulas, de palestras, o cérebro vai requerendo cada vez mais, pois o interesse
depende muito do que se conhece anteriormente. Essa lei da ampliação assemelha-se
à Parábola do Grão de Mostarda, em que a menor das sementes produziu a maior
das árvores.
Em termos de palavras, de estudo, de
leitura, uma coisa puxa a outra. Isto aciona o cérebro. Ele pede por
esclarecimento. Numa leitura de estudo, encontra-se uma dúvida. Ao pretendermos
dirimi-la, vamos em busca de mais leituras, de mais informações. E, no meio
dessa pesquisa, podemos encontrar conhecimentos que nem imaginávamos obter. No
começo tudo é difícil. Uma vez domado o cérebro, ele começa a produzir cento
por um.
Não temamos as contradições e os
conflitos. Quanto mais informações a memória possuir, mais conseguirá
integrá-la com outros conhecimentos, fazendo uma síntese perfeita de tudo o que
aparecer à sua frente.
2 comentários:
então já que o celebro funciona por ação e reação, td que nos tentamos gravar e td que vermos ou ouvimos o celebro resume.???
Tema interessante e esclarecedor, obrigado.
Postar um comentário