1. O que é criatividade?
A palavra criatividade é polissêmica, isto é,
sujeita a várias opiniões e teorias. Não existe uma concordância se a
criatividade seria um aspecto distinto da inteligência ou uma faceta desta não
explorada. Um dos pontos convergentes das diversas teorias diz respeito à
emergência de algo novo, tanto do ponto de vista de algo original quanto de
algo que surge através das diversas associações. Pode-se dizer que a
inteligência é a capacidade de organizar informações, fazer comparações,
formular conceitos e propor soluções, enquanto a criatividade seria modo de
usar a inteligência.
2. O óbvio e o criativo
Há sempre dois modos de se dizer a mesma coisa: o
óbvio e o criativo. Não resta dúvida que o criativo é melhor. Exemplo: vim a pé;
melhor dizendo, vim andando.
3. O paradoxo da escola
Einstein, quando criança, foi um verdadeiro
fracasso. Sentia grande dificuldade em matérias como história e geografia e um
dos seus professores, inclusive, chegou mesmo a prever um futuro sombrio para
ele: "— É um debilite! Não vai chegar a lugar algum!
Thomas Edison, aos oito anos, ao ser matriculado na
escola do reverendo Engle, em Detroit, foi chamado de "retardado" e
de "estúpido". Por causa da sua dificuldade em aprender, Edison foi
praticamente expulso e nunca mais frequentou escola alguma.
Gandhi também foi um aluno medíocre. Sofreu muito
com a tabuada e costumava voltar para casa correndo para que seus colegas não
pudessem zombar da sua “burrice". Tinha um raciocínio muito lento e uma
memória péssima.
Fato: eles superaram todas as expectativas,
contrariaram todas as previsões e acabaram se tornando celebridades universais.
4. Pensar criativamente é "pensar lateralmente".
Segundo Edward De Bono, "raciocínio vertical é
cavar cada vez mais fundo no mesmo buraco, enquanto raciocínio lateral é tentar
de novo em outro lugar". Em termos práticos, isto quer dizer que se não
encontramos respostas satisfatórias para determinados problemas (do jeito que
estamos procurando) devemos procurá-las em outro lugar, de outra maneira,
olhando sob outro ângulo e através de outras associações. E a "chave"
para pensar lateralmente é usar, simplesmente, a expressão... "e
se...?"
— E se em vez de dividir eu multiplicar? - E se em
vez de pintar de verde eu pintar de vermelho? - E se em vez de ir por aqui eu
for por ali? - E se em vez de deixar aqui eu puser ali?
5. Perseverança e determinação
Louis Pasteur teve um derrame cerebral aos 46 anos,
ficando com todo o lado esquerdo do corpo paralisado. Nessa época ele ainda não
era um cientista famoso e ainda estudava a pebrina, uma doença que atacava a
cultura dos bichos-da-seda. Mesmo debilitado pela doença e deprimido pela morte
prematura das suas três filhas, Pasteur continuou trabalhando, pesquisando.
Como se não bastasse tanta dor e tanto sofrimento, Pasteur ainda foi
ridicularizado na Academia de Medicina por suas teses sobre a esterilização dos
ambientes hospitalares. Mas continuou trabalhando, pesquisando. Até que em 1885
– quase vinte anos depois do derrame sofrido – Louis Pasteur trata e cura, pela
primeira vez na história da medicina, um garoto atacado por raiva.
6. Lembretes sobre a aprendizagem da criatividade
1 — Se alguém já fez, você também pode fazer. Se
ninguém ainda fez, você pode ser o primeiro a fazer. Santos Dumont pensava
exatamente assim. É esta forma de pensar que distingue o gênio das pessoas
comuns
2 — Jamais diga: "vou estudar"; diga
simplesmente: "vou aprender". Esta simples mudança de afirmação vai
provocar uma revolução fantástica no seu cérebro.
3 — Nem todas as verdades são explicadas pela
razão. Há verdades que pertencem ao mundo da imaginação e outras que pertencem
ao mundo da fé. No entanto, todas são verdades. Jamais esqueça disso antes de
chamar alguém de ignorante.
4 — A imaginação é a fonte da criatividade. E a
ousadia, a fonte das realizações. Portanto, o grande segredo é... Sonhar e tentar.
E quanto mais, melhor.
5 — Só os gênios, os santos e os rebeldes
dignificam a raça humana. E, destas três condições – genialidade, santidade e
rebeldia – uma você pode "disparar" agora, neste momento: a rebeldia.
Como? É simples: indignando-se profundamente contra a injustiça, contra a
tirania e contra todos os atos que reduzem – principalmente os pobres – à
condição de sub-raça humana.
Fonte de Consulta
http://www.camarabrasileira.com/dez.htm
Cd-Rom Universidade e Comunicação
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