Em toda
a organização, por mais simples que seja, há postos de comando, cuja finalidade
é direcionar os trabalhos, tanto internos quanto externos. Líderes existem para
que os liderados possam agir de forma participativa e, assim, aumentar a
produtividade da empresa. Mas, que consequências advém quando se desafia a autoridade
vigente? Exemplo: uma pessoa não está relacionada numa dada equipe e insiste em
permanecer naquele posto de trabalho.
A
situação é inusitada, mas o problema pede uma solução. Antes de mais nada,
convém ponderar sobre as causas que propiciaram tal fato. Houve injustiça por
parte dos diretores? No caso de desentendimento entre duas pessoas, protegeu-se
um em detrimento do outro? Facilitou-se a volta de um e dificultou-se a volta
do outro? As regras da boa liderança determinam que em toda a situação difícil
os líderes devem agir de forma totalmente impessoal, pois a pessoa que foi
prejudicada vai sempre se achar com razão.
Suponha
que a pessoa insista em ficar no cargo apesar de ter sido afastada. Deve-se
chamar a polícia? E se for uma entidade beneficente? Deve o líder ceder à força
exercida por essa pessoa? Como atuar de forma equilibrada? Primeiramente, o
líder deve ponderar se tomou a decisão correta. Em caso afirmativo, não deve
ceder aos ímpetos do subordinado. É preferível sofrer todos os incômodos
causados por tal atitude a sentir a sua consciência manchada pelo ato de
insubordinação à ordem preestabelecida.
O
indivíduo, vítima da insubordinação, pode alegar que está agindo corretamente.
É um direito que lhe assiste. Mas, estará bem psicologicamente? E
espiritualmente? Será que não está precisando renovar o seu senso de
autocrítica? Muitas vezes, o nosso desejo de vingança, acaba obliterando o
nosso olhar crítico. E a falta de um senso crítico apurado ocasiona um mal
terrível a nós mesmos e a todos aqueles que nos rodeiam. O pior de tudo é que
fazemos o mal ao próximo e não o percebemos.
O
administrador tem que administrar. Não importa o tipo de problema que lhe
surja. Deve ele estar sempre aberto para iluminar a questão. Se assim o fizer,
irá tomando consciência da situação, analisando os prós e o contras, os
antecedentes e os consequentes, o agressor e o agredido etc. Como sua função é
contribuir para o bem comum, poderá até receber o insight dos mestres
espirituais que o conduzirão para a tomada da melhor decisão.
Convém,
assim, nesses momentos cruciais pelos quais passa uma organização, permanecer
calmo e tranquilo, a fim de dar ao problema a melhor solução, no sentido de
contribuir para a evolução espiritual de todos os envolvidos.
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