11 fevereiro 2015

Foco Define a Sorte - Papo de Líder

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Na edição "Papo de Líder" de 27 de dezembro de 2014, Eugênio Mussak conversa com a filósofa, escritora e professora Dulce Magalhães. 

LivroO Foco Define a Sorte: a Forma Como Enxergamos o Mundo Faz o Mundo que Enxergamos (Dulce Magalhães)

Descrição: Tudo que vivemos é fruto de nossas escolhas, de nossa forma de ver a vida, das respostas que somos capazes de arquitetar. E todo o processo de construção de nossa realidade tem a ver com determinado ângulo de visão. Assim, o foco, a forma como enxergamos o mundo, faz o mundo que enxergamos.

Notas extraídas da entrevista

Sorte é destino, fortuna, resultado. 

Azar é acaso. Deixar ao azar é deixar ao acaso.

O contrário do azar é o foco. 

Foco é decidir o que vai fazer. Daí temos o destino. É uma espécie de liberdade de escolha. É o exercício do livre-arbítrio nas condições que estão presentes. Exemplo: dependendo do nosso foco, há dez portas. Escolhendo uma, haverá um destino. Estando nessa porta, outras portas se abrem. Vamos assim atualizando o nosso destino.

Segundo William Miller, o maior líder em motivação, deve-se dar atenção à impecabilidade da palavra. A palavra deve ter uma representação justa, correta. Observe a palavra emagrecer. A pessoa diz, mas não quer. 

Segundo Confúcio, "A hipocrisia é um bem social." Fundamentalmente, não é falar tudo; o importante é pensar corretamente. 

Os três princípios 

1) Nós nos tornamos melhor naquilo que mais treinamos.

2) Se alguma coisa nos incomoda, o problema é nosso.

3) As potencialidades podem se desenvolver de acordo com nossas escolhas.

Perguntas-Chaves

Pergunta é a qualidade de organização mental que permite que o cérebro seja estimulado para novas sinapses. O cérebro funciona através de perguntas. Observe quando queremos lembrar o nome de um filme. De repente, ele aparece. Houve um processo paralelo. 

1) O que eu quero?

2) Como vou alcançar isso?

3) Por que não?

"Monotonia é a derrota da criatividade." 

áudio em: http://www.papodelider.com/dulce-magalhaes-3/


10 fevereiro 2015

Retórica: O Exemplo de Demóstenes

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Demóstenes (384-322 a.C.). Político e orador ateniense. Reconhecendo-se sem dotes precisos para o uso da palavra, empreendeu rigoroso combate para a melhoria de sua voz. Dizem os cronistas que "Demóstenes teve de empenhar contra si mesmo um combate persistente para corrigir os seus defeitos naturais; declamava longos discursos com a boca cheia de seixos; ia à beira do mar opor a sua declamação aos mugidos das vacas para se acostumar às tempestades das assembleias populares; colocava-se perto da ponta de uma espada nua para corrigir certos movimentos desconjuntados do seu corpo; finalmente, mandava cortar o cabelo rente, para que não pudesse sair do seu retiro."

retórica de Demóstenes leva-nos à Grécia antiga. Observe o apreço que os gregos antigos davam à lógica, à palavra e à argumentação, pois não havia o advogado de defesa como temos hoje. Era o próprio litigante que tinha de se defender diante dos juízes. Nessa época, os sofistas adquirem fama, pois ensinavam, através de remuneração financeira, as técnicas de convencimento e de persuasão, extremamente úteis para vencer uma discussão, quer as pessoas estejam ou não com a verdade.  

Lembremo-nos de que Aristóteles distingue três elementos essenciais para a obtenção da persuasão. A esses elementos ele chama písteis (provas) e os classifica em subjetivos e objetivos (Retórica, 1356 a). As provas subjetivas são o ethos e o pathos. As provas objetivas são fornecidas pelo silogismo retórico (enthymema) e pelo exemplo, que corresponde à indução dialética. O pathos aparece sobretudo no epílogo, enquanto o entimema e os exemplos se encontram na argumentação, que constitui o corpo do discurso. 

A tese discursiva de Aristóteles ainda vale nos dias de hoje. Há um proêmio, um entimema, um exemplo e, por fim, o epílogo (conclusão). Esta é a base de um discurso bem ordenado. Os gregos gostavam muito de usar a memória. Tanto é que não escreviam os seus discursos. Talvez por medo de serem chamados de sofistas. Conta-se que Demóstenes foi om primeiro orador a publicar o seu discurso.

Demóstenes, em 355/4 a.C., dá início à sua atividade política, com o primeiro discurso Contra a Lei de Léptines. Depois, sucederam outros discursos, tais como, Contra TimócratesPelos MegalopolitasPela Liberdade dos RódiosContra Aristócrates, Oração da Coroa etc. A Terceira Filípica, datada de 341, é a peça oratória mais bem elaborada. Nela o orador não se dirige apenas aos seus concidadãos, mas a todos os gregos que desejavam conservar a liberdade.

O que podemos extrair do seu exemplo? O primeiro ensinamento é que somente o trabalho é que enobrece o ser humano. Mostra-nos que, mesmo tendo dificuldades naturais, consegue pelo seu esforço, pela sua perseverança e pela sua constância vencer as suas inibições. Quantos de nós à primeira dificuldade, deixamos para trás os nossos objetivos mais caros, as nossas esperanças? Falar em público é uma tarefa que exige muita dedicação. Não nos deixemos vencer pelas primeiras impressões de desânimo.  

Falar todo mundo fala. Falar com polidez é qualidade de poucos, porque exige treino, determinação e perseverança. 

Fonte de Consulta

Demóstenes. As Três Filípicas: Oração sobre as Questões da Quersoneso. Introdução e Tradução de Ísis Borges B. da Fonseca. São Paulo: Martins Fontes, 2001. (Clássicos)

 

Criatividade: Frases

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"Uma pessoa criativa não é uma pessoa normal a quem foi acrescentado algo... e sim uma pessoa normal de quem não foi tirado nada." (Edward Von Schneider)

10 Regras sobre a criatividade

01) Vivei prazerosamente!

02) Sede visionário!

03) Fazei algo diferente!

04) Deixai acontecer. Não fiquei vos obstaculizando!

05) Que se dane; tomai riscos!

06) Pensai grande!

07) Reconhecei e validai vossos sucessos! 

08) Esperai pelo inesperado!

09) Dai suporte; recebei suporte!

10) Agi imediatamente! 

20 Atitudes para estimular sua criatividade

01) Conviva com pessoas criativas. 

02) Leia, informe-se sobre pessoas e soluções criativas. 

03) Encontre novas maneiras para fazer as coisas.

04) leia livros sobre criatividade.

05) Participe de seminários e palestras onde ideias novas são apresentadas.

06) Escreva um caderno com todas as ideias que você tem. Releia-o uma vez por semana.

07) Pratique algum esporte ou atividade que relaxe sua mente para que o subconsciente digira as informações.

08) Discuta as ideias.

09) Interesse-se por diferentes coisas ou atividades diferentes e não relacionadas com seu trabalho.

10) Aborde os problemas com mais curiosidade e mente aberta.

11) Desafie o "jeito tradicional de fazer a coisa".

12) Gere ideias e soluções inovadoras para o problema.

13) Estimule ideias criativas nos outros.

14) Defenda novas iniciativas dentro e fora do trabalho.

15) Estimule os outros a mudanças e desenvolvimento. 

16) Se duas pessoas concordam ficam onde estão. As ideias não crescem, não se desenvolvem.

17) Dê chance aos outros. Escute. Seja positivo.

18) Nunca esteja satisfeito. Procure sempre por outras alternativas.

19) Pergunte: o que? Onde? Como? Por que? De que maneira? Quem?

20) Reconheça o esforço nos outros para motivá-los a produzir mais e mais.