21 abril 2010

Comunicação e Interesse

“O sapato que seve no pé de uma pessoa aperta o da outra. Não existe uma receita de vida que sirva para todos os casos.” Carl Jung.

Aristóteles, no seu livro Retórica, já nos descortinava que o interesse implicava em ativar a memorização. Ninguém esquece uma marca, uma música, um filme e um diálogo em que esteve presente o interesse do sujeito. Por isso, a comunicação tem uma perfeita relação com o interesse.

Comunicação e interesse se relacionam com a persuasão. Na persuasão, levam-se em conta três pontos fundamentais: 1) caráter de quem fala; 2) forma de pensar da audiência; 3) palavras escolhidas pelo orador.

Presentemente, a mídia tem procurado avivar o interesse do consumidor pelos anúncios digitais, aqueles veiculados na rede da internet. Ao ligarmos o nosso computador e acionarmos qualquer página, haverá a propaganda, propaganda esta que procura chamar a nossa atenção, descortinar a nossa curiosidade para que consultemos algo, tendo por objetivo a compra do produto.

Os anúncios têm a incumbência de atender a necessidades. O Adsense, do Google, sempre traz anúncios a respeito do título da página. O mesmo deveríamos fazer com relação às pessoas que nos ouvem. Atender aos seus interesses, mas de forma objetiva e clara. Nada de divagações, nada de comunicar o que não quer ouvir. Deve-se equilibrar o conteúdo emocional e racional.

Atingindo o interesse, o público sempre se lembrará de nós.




14 abril 2010

Aprendizagem Contínua

Questão: como tornar contínua a nossa aprendizagem?

Sentenças: “Você nunca para de aprender”; “Nunca se é velho demais para aprender”; “Todos os dias aprendemos algo novo”.

Dificuldade: fomos instruídos a encher o cérebro de informações; o pensar pela nossa própria cabeça ficou em segundo plano.

Característica da aprendizagem contínua: há liberdade para questionar e discordar; a experiência deve atender às necessidades individuais; os instrutores preocupam-se com os alunos; há muita tolerância com relação ao erro; os aprendizes têm tempo para refletir; estimula-se o ritmo próprio de aprendizagem; todos são forçados a sair da zona do conforto.

Para aprendermos por toda a vida, devemos sempre nos colocar como principiantes. O que é que um principiante faz? Ele tem dúvida, ele questiona, quer saber como as coisas funcionam. Não se contenta com uma única explicação; busca informações com pessoas experientes, em livros e na Internet.

desapego ao cargo é sumamente importante para a aprendizagem continua. Quando nos valemos do que somos, parece que já dominamos tudo. Não tendo a muleta da posição, procuramos novas maneiras de fazer as mesmas coisas.

A aprendizagem contínua diz respeito a uma análise reflexiva de nosso próprio ser. Para tanto, o ser humano deve estar inteiramente naquilo que estiver fazendo. Caso contrário, não atinge a plenitude do seu ser, que é a sua evolução moral e espiritual.

Tiremos proveito das parábolas contadas por Jesus: a cada nova leitura, novas aprendizagens são percebidas.