O cérebro, composto por bilhões de neurônios, é
um órgão que atua como a central de
controle de todas as funções vitais, movimentos, pensamentos, emoções e
memória. Sendo o centralizador dos sinais recebidos, pode se adaptar com
facilidade. Seu lado mecânico: recebe e interpreta sinais do
ambiente e envia mensagens para o resto do corpo. Nesse sentido, ele pode se tornar preguiçoso (lei do menor
esforço). Forçando-o a novos desafios, ele também vai se tornando mais
produtivo.
O mundo audiocentrado refere-se a uma perspectiva cultural e
social que coloca a audição e a comunicação oral como o sentido e o meio de
interação predominantes e superiores. A voz, a imagem e o vídeo tornam-se os meios
de comunicação em detrimento da escrita. Ao dar ênfase na audição, podem
marginalizar ou desvalorizar a cultura e as sociedades das pessoas surdas ou
com deficiência auditiva.
Aspectos
positivos do mundo audiocentrado. Como a fala é a forma de comunicação
humana mais antiga e intuitiva, ela está sendo aproveitada em podcasts, audiobooks,
vídeos curtos narrados, aplicativos que “leem em voz alta”, IA capaz de
converter qualquer texto em áudio natural. Tudo isso permite “aprendizado
enquanto faço outra coisa” — algo que texto e vídeo não permitem. Resultado: o
tempo dedicado ao conteúdo oral está crescendo mais rápido que o tempo para o conteúdo
escrito.
Aspectos
negativos do mundo audiocentrado. Ao nos informamos somente pelo áudio, podemos
dificultar o uso do cérebro na sua totalidade, ou seja, refrearmos a análise crítica
dos conteúdos recebidos. Nossa visão pode ser distorcida. Podemos nos tornar
excessivamente passivos. Podemos estimular a dopamina — neurotransmissor que
transmite sinais ao cérebro — exigindo cada vez mais respostas rápidas para a
recompensa do prazer. Podemos dificultar a nossa leitura de textos mais longos ou
preguiça de fazer um resumo.
O meio-termo. Em qualquer tema ou assunto, a ponderação e
a reflexão são fundamentais. Lembremo-nos
de Aristóteles que definia o "meio-termo" como a busca por
um equilíbrio virtuoso entre dois extremos viciosos (excesso e falta). Como
dissemos,
o cérebro
tem o poder
de se adaptar.
Nesse caso, evitemos que ele
se adapte ao superficial das informações rápidas, tais como aquelas vindas dos vídeos curtos,
o aplicativo tictok, por exemplo.
A IA, os vídeos e os áudios
vieram para ficar. Lembremo-nos,
também, de que a leitura tradicional e o
processo de escrever estimula
diferentes partes do cérebro, que exigem mais reflexão e concentração. Mantenhamos, em tudo, o nosso foco de atenção, baseada na
lógica, na análise crítica e racional.
Fonte de Consulta
Inteligência Artificial
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