Questão 1 — Quais são os ganhos e perdas no uso da inteligência artificial?
A) GANHOS (benefícios)
1. Agilidade
e eficiência. A IA automatiza tarefas repetitivas, processa grandes
volumes de dados e otimiza processos em segundos. Exemplo: diagnósticos médicos
mais rápidos, análises financeiras em tempo real, produção de textos e
traduções instantâneas.
2. Acesso
ampliado ao conhecimento. Ferramentas de IA democratizam o saber,
tornando o aprendizado e a pesquisa mais acessíveis a qualquer pessoa com
internet. Na educação, atua como “tutor inteligente”, adaptando-se ao ritmo e
estilo de cada aluno.
3. Criação
e inovação. Estimula novas formas de arte, literatura, música e design.
Colabora com cientistas e inventores em descobertas e simulações complexas.
4. Tomada
de decisão mais informada. A IA auxilia na interpretação de dados e
oferece previsões baseadas em padrões invisíveis ao olhar humano.
5. Apoio
em acessibilidade. Ferramentas de voz, leitura automática e tradução
ampliam a inclusão digital e social.
B) PERDAS (riscos e desafios)
1. Desumanização
e dependência. O uso excessivo pode enfraquecer a reflexão crítica, o
esforço intelectual e o contato humano. “Pensar” pode ser terceirizado às
máquinas, empobrecendo a experiência de aprender.
2. Desemprego
e desigualdade A automação substitui profissões manuais e cognitivas,
criando um abismo entre quem domina e quem é dominado pela tecnologia.
3. Manipulação
da informação. Deepfakes, desinformação e viés algorítmico podem
distorcer a verdade e influenciar opiniões.
4. Perda
de privacidade O uso de dados pessoais sem consentimento expõe os
indivíduos à vigilância e ao controle social.
5. Crise
ética e identitária. Surge a pergunta: o que é “humano” quando uma
máquina pode criar, pensar e até sentir de forma simulada?
C) Síntese filosófica
O uso da IA é, ao mesmo tempo, ampliação e ameaça do humano. Ela potencializa a inteligência — mas também testa nossos limites éticos e espirituais. Como disse Heidegger, a técnica não é apenas um instrumento: é um modo de revelar o mundo. A questão é quem conduz quem: o homem a máquina ou a máquina o homem?
Questão 2 — Qual
é o grau de confiança de uma informação dada por uma inteligência artificial
(como o ChatGPT).
1. A natureza da informação produzida pela IA
O ChatGPT
não “sabe” como um ser humano sabe.
Ele gera respostas com base em padrões
linguísticos e probabilidades — isto é, ele “prevê” qual sequência de
palavras faz mais sentido segundo os dados em que foi treinado.
Por isso:
Ele pode soar muito convincente, mesmo quando
está errado.
Ele não tem consciência, opinião nem verificação
empírica direta.
Ele não acessa a verdade, mas reproduz padrões de linguagem sobre a
verdade.
2. Grau de confiança: depende do tipo de informação
| Tipo de informação | Grau de confiança | Observação | 
| Fatos objetivos e amplamente documentados (datas históricas, definições científicas, biografias conhecidas) | Alto (80–95%) | A IA acerta com frequência, mas erros ainda podem ocorrer. | 
| Informações recentes ou em mudança constante (notícias, atualizações tecnológicas, leis novas) | Médio a baixo (40–70%) | A IA pode estar desatualizada; o ideal é verificar fontes atuais. | 
| Interpretações filosóficas, literárias ou artísticas | Médio  (60–85%) | As respostas são coerentes, mas refletem síntese de visões já publicadas, não uma experiência própria. | 
| Questões éticas, morais ou subjetivas | Variável | A IA pode argumentar com base em perspectivas conhecidas, mas não tem julgamento moral real. | 
3. Como
aumentar a confiabilidade
1. Verificar fontes: sempre que possível, peça referências ou pesquise os fatos em sites oficiais e acadêmicos.
2. Conferir coerência: se algo parecer muito simplificado ou contraditório, vale confrontar com outras fontes.
3. Atualizar o contexto: para temas em constante evolução (como leis, ciência, política), use versões com acesso à web.
4. Usar o discernimento humano: a IA é ferramenta, não autoridade. O juízo crítico ainda é o que garante a verdade.
Síntese filosófica
A IA não substitui o saber, mas simula a linguagem do saber. O grau de confiança depende do grau de vigilância humana. Em termos epistemológicos, ela é um
auxiliar da razão, não o seu fundamento.
Como dizia Sócrates, “saber é saber que nada se
sabe”. Com a IA, esse princípio volta a ter pleno sentido: quanto mais ela sabe, mais precisamos
saber discernir.
Fonte de Consulta: ChatGPT
 
 
 
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