Drama. Tipo de espetáculo no qual uma
história é encenada para entreter. Tragédia.
Drama sobre sofrimento que pode oferecer alívio emocional para o público. Comédia. Narrativa alegre destinada a entreter
em vez de ensinar. Suas origens podem ser encontradas na Grécia antiga. Drama (c. 534 a.C.) [Téspis]; Tragédia (c. 534 a.C.) [Téspis]; Comédia
(c. 510 a.C.) [Grécia Antiga].
Téspis, um cantor de poemas litúrgicos do século VI a.C.,
que viveu na Grécia antiga, foi creditado por Aristóteles (384-322 a.C.) pela invenção
de um estilo no qual um cantor desempenha os diversos personagens da história
com a ajuda de diferentes máscaras. Daí, a tragédia e consequentemente o drama.
Ésquilo (525-456 a.C.) introduziu um
segundo ator na representação, e Sócrates (496-406 a.C. introduziu um terceiro.
Uma tragédia é um drama — ou, por extensão, uma narrativa —
que culmina num final desastroso para o protagonista. Numa tragédia típica, o
protagonista é admirável mas imperfeito. O curso dos acontecimentos leva a uma conclusão
inevitável, decorrente de seu caráter e da situação. As tragédias de Ésquilo,
Eurípedes e Sócrates ainda são consideradas obras canônicas.
O crítico George Steiner disse, em A morte da tragédia (1951), que após Shakespeare e Racine “a voz trágica
no drama ficou turvo, ou até mesmo se calou”. Steiner atribui o impacto cada
vez maior da tragédia à ascensão do otimismo associado ao iluminismo.
Uma comédia é um drama — ou uma narrativa — destinado a
divertir ou encantar. Costuma apresentar um final feliz para o protagonista; tende
a se passar em ambientes familiares e usa linguagem coloquial, frequentemente bajulando
a plateia com um senso de superioridade em relação aos personagens.
Ao contrário da tragédia, sua contraparte, a comédia ainda
se mantém firme no século XXI, e não apenas no drama. Chegou até mesmo a inspirar
novas formas de arte, como a comédia stand-up.
ARP, Robert (Editor). 1001 Ideias que Mudaram a Nossa Forma de Pensar. Tradução Andre Fiker, Ivo Korytowski, Bruno Alexander, Paulo Polzonoff Jr e Pedro Jorgensen. Rio de Janeiro: Sextante, 2014.
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