AVISO LEGAL
Este livro é muito dogmático, pessoal e cheio de histórias de bastidores.
Embora tudo neste livro seja verdadeiro e escrito para ser útil, se você nem sempre gosta de ouvir a verdade, ele pode não ser para você.
Este livro é escrito com fé na ideia de que se todos falássemos com ponderação e ouvíssemos com cuidado, o mundo seria um lugar melhor.
CAPÍTULO 1 — NÃO POSSO VER VOCÊ PELADO
A maioria das pessoas que ouve as apresentações no mundo agora está esperando que seus oradores terminem logo.
Se você quiser ser bom em algo, a primeira coisa é abandonar a noção de perfeição.
Michael Erard, autor do Um (Âncora), um estudo de como falarmos, oferece isto:
Eles [erros] ocorrem em uma média de a cada dez palavras... Se as pessoas dizem uma média de 15 mil palavras por dia, isso é cerca de 1.500 erros verbais por dia. Na próxima vez que você disser algo, ouça a si mesmo com cuidado. Você ga-ga-gagueja; você esquece as palavras, tloca os sons (e quando digita, inverte as lertas — e omte-as também). Grande parte ocorre sem ser percebido ou escapole, mas os erros são fascinantes, tanto por serem ignorados quanto por serem notados.
Como proceder diante dos erros: 1) Evite o erro de tentar não cometer erros; 2) Saiba que sua resposta a um erro, define a resposta do público.
Dale Carnegie escreveu no Public Speaky for Sucess (Oratória para o sucesso):
Os bons oradores geralmente descobrem quando terminam que houve quatro versões do discurso: a que eles fizeram, a que eles prepararam, a que os jornais dizem que foi feito e a do caminho para casa que eles gostariam de ter feito.
CAPÍTULO 2 — ATAQUE DO FRIO DA BARRIGA
"Os melhores oradores sabem o suficiente para ficarem com medo... a única diferença entre os profissionais e os novatos é que os profissionais sabem como espantar o frio da barriga."
— Edward R. Murrow
Por que colocamos tanta fé na pesquisa baseada em estudos?
O que eles dizem sobre o medo de falar em público?
Mark Twain, que conseguiu grande parte de seu rendimento discursando, não escrevendo, disse: "Há dois tipos de oradores: aqueles que ficam nervosos e os que são mentirosos."
Elvis Presley disse: "Nunca superei o que eles chamam de medo do palco, passo por isso a cada apresentação."
Thomas Jefferson tinha tanto medo de falar em público que conseguiu outra pessoa para ler o discurso do Estado da União (George Washington não gostava de falar também).
Winston Churchill, John F. Kennedy, Margaret Tatcher, Barbara Walters, Johnny Carson, Barbra Streisand e Ian Holm relataram medos da comunicação pública.
E quando digo que pratico, quero dizer ficar de pé em minha mesa, imaginar um público à minha volta e apresentar-me exatamente como se fosse real.
A confiança que vem de praticar torna possível improvisar e responder a coisas inesperadas — como, por exemplo, pessoas que interrompem, perguntas difíceis, públicos entediados ou falha de equipamento — que podem ocorrer durante a palestra. Se eu não tivesse praticado, ficaria tão preocupado com o meu material que seria incapaz de prestar atenção em qualquer outra coisa, muito menos antecipar o que está vindo do público.
CAPÍTULO 3 — $30.000 POR HORA
Ir ao local é o primeiro desafio que um orador contratado encara, e deixe-me dizer, geralmente é um desafio maior do que a palestra em si.
CAPÍTULO 4 — COMO TRABALHAR EM UMA SALA DIFÍCIL
O lugar importa para um orador porque ele importa para o público. Percebi que do tamanho é irrelevante — o que importa é ter uma plateia densa.
A parte difícil é fazer as pessoas se moverem. Somos uma espécie preguiçosa.
Falar em países estrangeiros torna tudo isso claro demais. Você não tem nenhuma ideia sobre o que é um público difícil até ter falado na Suécia, Japão ou muitos outros países, onde rir, fazer piada e gritar por apoio durante uma apresentação são tabus culturais.
CAPÍTULO 5 — NÃO COMA O MICROFONE
Não importa o tipo de discurso que você esteja fazendo, há apenas algumas razões para as pessoas estarem lá.
1. Querem aprender algo
2. Desejam ser inspirados
3. Esperam ser entretidas
4. Têm uma necessidade que esperam que você irá atender
5. Desejam encontrar outras pessoas interessadas no assunto
6. Buscam uma experiência positiva que possam compartilhar com outras pessoas
7. São forçadas a estarem lá por seu chefes, pais, professores ou cônjuges
8. Foram algemadas em suas cadeiras e não deixaram a sala por dias
Os públicos são muito complacentes. Se você não souber o motivo de estar no palco, o público não poderá ajudá-lo.
No negócio da oratória, isso é conhecido como comer o microfone. É o momento em que a confiança do público em ter suas necessidades atendidas é perdida.
Para se preparar bem, você deve fazer quatro coisas:
1. Assuma uma posição forte no título
2. Pense com cuidado sobre seu público específico
3. Torne seus pontos específicos os mais concisos possível
4. Saiba a probabilidade dos contra-argumentos de um público inteligente e experiente.
Você pode copiar qualquer um dos seguintes títulos e ter uma apresentação mais poderosa:
Os cinco principais problemas que você tem com e como resolvê-los
Por que é ruim e o que podemos fazer com isso
Os erros que cometi ao e o que aprendi
A verdade sobre e como isso pode ajudá-lo
Suponha o título "Como comer queijo irá salvar a sua vida"
O queijo tem um sabor bom.
Queijeiro
Tem muito cálcio.
Aprender sobre o queijo é aprender sobre a comida.
E a intolerância à lactose? O que dizemos para essas pessoas?
...
FOTOS QUE VOCÊ NÃO ESPERAVA VER
Dentre as muitas fotos, a comparação entre auditórios vazios e cheios nos chamou a atenção.
CAPÍTULO 6 — A CIÊNCIA DE NÃO ENTENDIAR AS PESSOAS
Há um momento em todo filme, sinfonia e palestra, logo antes da apresentação começar, quando o público inteiro fica em silêncio.
Para eu ter valor, tenho que manter a atenção do máximo de pessoal possível.
Quanto de atenção ininterrupta você consegue de seus amigos e colegas de trabalho?
Tempo máximo de 20 minutos. Isso força os oradores a destilarem sua mensagem em sua forma mais concisa, passional e potente.
O modo mais fácil de usar o poder é definir o ritmo.
Exemplo: "Tenho 30 minutos para falar com vocês e cinco pontos a mostrar. Passarei cinco minutos em cada ponto e economizarei o tempo restante para qualquer pergunta".
Não perca tempo dando seu currículo ou contando a história secundária ("Primeiro, eu li sobre blá, blá em blá, blá")
Um erro comum que as pessoas cometem é se encolherem no palco. Elas ficam excessivamente educadas e cuidadosas. Elas falam suavemente, não contam histórias e nunca sorriem.
As pessoas querem sair cedo, mas quando essas mesmas pessoas pegam o microfone, saem tarde.
CAPÍTULO 7 — LIÇÕES DOS MEUS QUINZE MINUTOS DE FAMA
Representamos o tempo inteiro. A grande lição de estar na televisão é simples: sempre estamos representando. Sempre que você abre sua boca e espera que alguém ouça, você está comportando-se de modo diferente do que se comportaria se estivesse sozinho.
A lição que aprendi com isso é que sempre que você é gravado em vídeo ou gravado ao vivo sem um público, seja para a TV, seja para a Web, é muito pior estar em uma sala vazia do que em uma sala difícil.
O segredo de falar para um público sem um realmente presente é esquecer o estúdio e ignorar as câmeras.
Há um obstáculo que nunca superei. Conheci o meu castigo de oratória, e não são os importunos ou as salas difíceis. É o teleprompter. Com um teleprompter em seu rosto, é difícil improvisar, é difícil pausar e, acima de tudo, é difícil ser natural.
CAPÍTULO 8 — AS COISAS QUE AS PESSOAS DIZEM
Cory, um dos organizadores, disse (ao autor) com entusiasmo: "Você foi fantástico! Totalmente surpreendente!". Depois, disse o mesmo para outro orador que não havia se saído bem: "Você foi fantástico! Totalmente surpreendente!".
Como você sabe que é bom naquilo que faz?
Dr. Moxley fez uma péssima exposição. Depois, ele está atrás de você pergunta: "Então, o que você achou?". Você sabe exatamente o que deseja dizer. Você diz?
Por que a maioria das avaliações do orador é inútil? Faz-se uma lista com: muito insatisfeito, pouco insatisfeito, neutro, pouco satisfeito, muito satisfeito. Talvez pudessem acrescentar: quantas pessoas dormiram durante a palestra? E aquele indivíduo que ficou muito insatisfeito? Ele era importante? Talvez seja o vice-presidente da divisão, portanto sua opinião importa mais do que a dos outros.
Eis alguns retornos reais dos quais os oradores precisam:
Como a minha apresentação se compara com a dos outros?
Que tipo de mudança teria melhorado minha apresentação?
Quais perguntas você esperava que eu respondesse e que não foram respondidas?
As melhores perguntas para os participantes incluem:
Este foi um bom uso de seu tempo?
Você recomendaria esta palestra para outras pessoas?
Você está considerando fazer algo diferente como resultado desta palestra?
Você sabe o que fazer depois para continuar aprendendo?
Você foi inspirado ou motivado?
O quão agradável você achou o orador?
O quão sólido você achou o material do orador?
CAPÍTULO 9 — A EMBREAGEM É SUA AMIGA
Por que ensinar é quase impossível? Sou cético sobre o ensinar, mesmo que o faça para sobreviver.
Já ensinei em muitos formatos. Cursos universitários de um semestre, seminários de um dia, workshops de meio dia, sessões de instrução, palestras, aconselhamento de funcionários...
Todos os professores bem-sucedidos devem considerar estas quatro perguntas importantes:
Quantos compreendem?
Quantos lembrarão depois?
Quantos tentam aplicar a lição no mundo real?
Quantos terão sucesso?
Há uma notícia muito boa: quando funciona, ensinar é uma das experiências mais recompensadoras que existe.
Ativo e interessante. Esta velha citação surge com frequência e é boa:
Eu ouço e esqueço. Eu vejo e lembro. Eu faço e compreendo.
A melhor pesquisa sobre a aprendizagem sugere que a mudança necessária seja trocar de um modelo centrado no professor para um centrado no ambiente.
No preparo da palestra, convém verificar:
Eles já sabem este fato ou lição?
Eles precisam que eu explique este ponto de uma maneira diferente?
Eles estão saturados com informações e precisam de uma pausa ou uma gargalhada?
Eles são arrogantes demais e precisam de um desafio?
CAPÍTULO 10 — CONFISSÕES
Se você quiser saber o quanto um orador é realmente bom, veja-o dar a mesma palestra duas vezes.
Eu já ouvi a sua pergunta antes.
Tenho problemas para fazer contato visual com os amigos.
Metade do tempo você já sabe o que precisa saber.
A mudança acontece apenas quando alguém faz algo diferente, o que uma palestra não pode fazer.
Sou pago igualmente, independente de ser ruim ou não.
Os seminários de um dia são terríveis para professores e alunos.
Prestar atenção torna as coisas divertidas.
Fazer conexões é tudo.
O modo mais fácil de ser interessante é ser honesto.
Se você adora ideias, falar e escrever são consequências.
...
O que eles dizem sobre o medo de falar em público?
Mark Twain, que conseguiu grande parte de seu rendimento discursando, não escrevendo, disse: "Há dois tipos de oradores: aqueles que ficam nervosos e os que são mentirosos."
Elvis Presley disse: "Nunca superei o que eles chamam de medo do palco, passo por isso a cada apresentação."
Thomas Jefferson tinha tanto medo de falar em público que conseguiu outra pessoa para ler o discurso do Estado da União (George Washington não gostava de falar também).
Winston Churchill, John F. Kennedy, Margaret Tatcher, Barbara Walters, Johnny Carson, Barbra Streisand e Ian Holm relataram medos da comunicação pública.
E quando digo que pratico, quero dizer ficar de pé em minha mesa, imaginar um público à minha volta e apresentar-me exatamente como se fosse real.
A confiança que vem de praticar torna possível improvisar e responder a coisas inesperadas — como, por exemplo, pessoas que interrompem, perguntas difíceis, públicos entediados ou falha de equipamento — que podem ocorrer durante a palestra. Se eu não tivesse praticado, ficaria tão preocupado com o meu material que seria incapaz de prestar atenção em qualquer outra coisa, muito menos antecipar o que está vindo do público.
CAPÍTULO 3 — $30.000 POR HORA
Ir ao local é o primeiro desafio que um orador contratado encara, e deixe-me dizer, geralmente é um desafio maior do que a palestra em si.
CAPÍTULO 4 — COMO TRABALHAR EM UMA SALA DIFÍCIL
O lugar importa para um orador porque ele importa para o público. Percebi que do tamanho é irrelevante — o que importa é ter uma plateia densa.
A parte difícil é fazer as pessoas se moverem. Somos uma espécie preguiçosa.
Falar em países estrangeiros torna tudo isso claro demais. Você não tem nenhuma ideia sobre o que é um público difícil até ter falado na Suécia, Japão ou muitos outros países, onde rir, fazer piada e gritar por apoio durante uma apresentação são tabus culturais.
CAPÍTULO 5 — NÃO COMA O MICROFONE
Não importa o tipo de discurso que você esteja fazendo, há apenas algumas razões para as pessoas estarem lá.
1. Querem aprender algo
2. Desejam ser inspirados
3. Esperam ser entretidas
4. Têm uma necessidade que esperam que você irá atender
5. Desejam encontrar outras pessoas interessadas no assunto
6. Buscam uma experiência positiva que possam compartilhar com outras pessoas
7. São forçadas a estarem lá por seu chefes, pais, professores ou cônjuges
8. Foram algemadas em suas cadeiras e não deixaram a sala por dias
Os públicos são muito complacentes. Se você não souber o motivo de estar no palco, o público não poderá ajudá-lo.
No negócio da oratória, isso é conhecido como comer o microfone. É o momento em que a confiança do público em ter suas necessidades atendidas é perdida.
Para se preparar bem, você deve fazer quatro coisas:
1. Assuma uma posição forte no título
2. Pense com cuidado sobre seu público específico
3. Torne seus pontos específicos os mais concisos possível
4. Saiba a probabilidade dos contra-argumentos de um público inteligente e experiente.
Você pode copiar qualquer um dos seguintes títulos e ter uma apresentação mais poderosa:
Os cinco principais problemas que você tem com
Por que
Os erros que cometi ao
A verdade sobre
Suponha o título "Como comer queijo irá salvar a sua vida"
O queijo tem um sabor bom.
Queijeiro
Tem muito cálcio.
Aprender sobre o queijo é aprender sobre a comida.
E a intolerância à lactose? O que dizemos para essas pessoas?
...
FOTOS QUE VOCÊ NÃO ESPERAVA VER
Dentre as muitas fotos, a comparação entre auditórios vazios e cheios nos chamou a atenção.
CAPÍTULO 6 — A CIÊNCIA DE NÃO ENTENDIAR AS PESSOAS
Há um momento em todo filme, sinfonia e palestra, logo antes da apresentação começar, quando o público inteiro fica em silêncio.
Para eu ter valor, tenho que manter a atenção do máximo de pessoal possível.
Quanto de atenção ininterrupta você consegue de seus amigos e colegas de trabalho?
Tempo máximo de 20 minutos. Isso força os oradores a destilarem sua mensagem em sua forma mais concisa, passional e potente.
O modo mais fácil de usar o poder é definir o ritmo.
Exemplo: "Tenho 30 minutos para falar com vocês e cinco pontos a mostrar. Passarei cinco minutos em cada ponto e economizarei o tempo restante para qualquer pergunta".
Não perca tempo dando seu currículo ou contando a história secundária ("Primeiro, eu li sobre blá, blá em blá, blá")
Um erro comum que as pessoas cometem é se encolherem no palco. Elas ficam excessivamente educadas e cuidadosas. Elas falam suavemente, não contam histórias e nunca sorriem.
As pessoas querem sair cedo, mas quando essas mesmas pessoas pegam o microfone, saem tarde.
CAPÍTULO 7 — LIÇÕES DOS MEUS QUINZE MINUTOS DE FAMA
Representamos o tempo inteiro. A grande lição de estar na televisão é simples: sempre estamos representando. Sempre que você abre sua boca e espera que alguém ouça, você está comportando-se de modo diferente do que se comportaria se estivesse sozinho.
A lição que aprendi com isso é que sempre que você é gravado em vídeo ou gravado ao vivo sem um público, seja para a TV, seja para a Web, é muito pior estar em uma sala vazia do que em uma sala difícil.
O segredo de falar para um público sem um realmente presente é esquecer o estúdio e ignorar as câmeras.
Há um obstáculo que nunca superei. Conheci o meu castigo de oratória, e não são os importunos ou as salas difíceis. É o teleprompter. Com um teleprompter em seu rosto, é difícil improvisar, é difícil pausar e, acima de tudo, é difícil ser natural.
CAPÍTULO 8 — AS COISAS QUE AS PESSOAS DIZEM
Cory, um dos organizadores, disse (ao autor) com entusiasmo: "Você foi fantástico! Totalmente surpreendente!". Depois, disse o mesmo para outro orador que não havia se saído bem: "Você foi fantástico! Totalmente surpreendente!".
Como você sabe que é bom naquilo que faz?
Dr. Moxley fez uma péssima exposição. Depois, ele está atrás de você pergunta: "Então, o que você achou?". Você sabe exatamente o que deseja dizer. Você diz?
Por que a maioria das avaliações do orador é inútil? Faz-se uma lista com: muito insatisfeito, pouco insatisfeito, neutro, pouco satisfeito, muito satisfeito. Talvez pudessem acrescentar: quantas pessoas dormiram durante a palestra? E aquele indivíduo que ficou muito insatisfeito? Ele era importante? Talvez seja o vice-presidente da divisão, portanto sua opinião importa mais do que a dos outros.
Eis alguns retornos reais dos quais os oradores precisam:
Como a minha apresentação se compara com a dos outros?
Que tipo de mudança teria melhorado minha apresentação?
Quais perguntas você esperava que eu respondesse e que não foram respondidas?
As melhores perguntas para os participantes incluem:
Este foi um bom uso de seu tempo?
Você recomendaria esta palestra para outras pessoas?
Você está considerando fazer algo diferente como resultado desta palestra?
Você sabe o que fazer depois para continuar aprendendo?
Você foi inspirado ou motivado?
O quão agradável você achou o orador?
O quão sólido você achou o material do orador?
CAPÍTULO 9 — A EMBREAGEM É SUA AMIGA
Por que ensinar é quase impossível? Sou cético sobre o ensinar, mesmo que o faça para sobreviver.
Já ensinei em muitos formatos. Cursos universitários de um semestre, seminários de um dia, workshops de meio dia, sessões de instrução, palestras, aconselhamento de funcionários...
Todos os professores bem-sucedidos devem considerar estas quatro perguntas importantes:
Quantos compreendem?
Quantos lembrarão depois?
Quantos tentam aplicar a lição no mundo real?
Quantos terão sucesso?
Há uma notícia muito boa: quando funciona, ensinar é uma das experiências mais recompensadoras que existe.
Ativo e interessante. Esta velha citação surge com frequência e é boa:
Eu ouço e esqueço. Eu vejo e lembro. Eu faço e compreendo.
A melhor pesquisa sobre a aprendizagem sugere que a mudança necessária seja trocar de um modelo centrado no professor para um centrado no ambiente.
No preparo da palestra, convém verificar:
Eles já sabem este fato ou lição?
Eles precisam que eu explique este ponto de uma maneira diferente?
Eles estão saturados com informações e precisam de uma pausa ou uma gargalhada?
Eles são arrogantes demais e precisam de um desafio?
CAPÍTULO 10 — CONFISSÕES
Se você quiser saber o quanto um orador é realmente bom, veja-o dar a mesma palestra duas vezes.
Eu já ouvi a sua pergunta antes.
Tenho problemas para fazer contato visual com os amigos.
Metade do tempo você já sabe o que precisa saber.
A mudança acontece apenas quando alguém faz algo diferente, o que uma palestra não pode fazer.
Sou pago igualmente, independente de ser ruim ou não.
Os seminários de um dia são terríveis para professores e alunos.
Prestar atenção torna as coisas divertidas.
Fazer conexões é tudo.
O modo mais fácil de ser interessante é ser honesto.
Se você adora ideias, falar e escrever são consequências.
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BERKUN, Scott. Confissões de um Orador Público. Tradução de Eveline Machado. Rio de Janeiro: Alta Books, 2010.
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