Partamos da
seguinte tese: sempre houve mais livros do que leitores. Isso significa dizer
que, como leitores, leremos poucos livros de todos os que foram escritos, e
entre esses poucos devem incluir os melhores.
O que devemos
fazer? Optarmos por ler bem alguns livros do que ler mal muitos. A questão é ler bem.
Saibamos, também, que catalogar os grandes livros é tão velho quanto ler e
escrever. Se consultarmos a Autobiografia de John Stuart Mill, teremos boas
informações a respeito.
Seis sinais que
todos usam ao fazer listas ou relação
1) Os grandes livros
são os mais lidos. Durante um ou dois anos. Mas seu sucesso é durável.
2) Os grandes livros
são populares e não pedantes. Não foram escritos por especialistas sobre especialidades.
3) Os grandes livros
são sempre contemporâneos. Os grande livros nunca passam da moda, com a mudança
do pensamento ou os ventos variáveis de doutrinas e opiniões.
4) Os grandes livros
são os mais legíveis visto que as regras do boa leitura se relacionam com as
regras da boa escrita.
5) Os grande livros
são os que mais instruem, os que mais ilustram. Significa dizer que eles contêm
coisas originais que não têm em outros livros.
6) Os grande livros
tratam dos problemas permanentemente insolúveis da vida humana.
Notas do Capítulo XVI — "O Grandes Livros", do livro A Arte de Ler, de Mortimer J. Adler.
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