Talvez não percebamos
de pronto, mas a cada dia que passa acrescentamos diversos bens ao estoque já
existente: uma peça de roupa, um livro, um aparelho de som, uma televisão, um
rádio etc. Vamos preenchendo todos os espaços vazios de nossa casa. Se não fizermos
uma varredura, as coisas vão se acumulando e, nesse sentido, mais trabalho
temos para deixá-los limpos, desempoeirados.
Que tipo de exercício
poderíamos fazer? Ao espanarmos a poeira dos livros, verifiquemos aqueles que
não terão mais necessidade para nós. Separemos do resto e enviemos a uma casa
de caridade, ou mesmo aos sebos, para entrarem em circulação e serem úteis a um
outro irmão do caminho. Abramos o nosso guarda-roupa e façamos o mesmo:
separemos as peças que não nos servem mais e doemos a uma entidade
assistencial. Em seguida, apliquemos este raciocínio a todos os outros
pertences.
Qual o resultado?
Sentimos uma leveza de espírito. Parece que deixamos o velho, o supérfluo, o
antigo. A nossa mente fica rejuvenescida, pronta para receber novos ensinamentos,
novos conhecimentos. Esse esforço de jogar fora no lixo liberta-nos daquele
presente dado por tal parente, daquela roupa dada por tal pessoa de nosso
convívio.