“Tudo mudou, exceto nosso modo de pensar.” (Albert
Einstein)
Folheando o livro Novas Estratégias do
Pensamento, de Edward De Bono, tomamos conhecimento que o cérebro só
percebe o que está diante dele, geralmente de forma padronizada. Ele responde
com padrões fixos. Reagimos ao novo nos termos conhecidos.
Uma pergunta intrigante, retirada deste livro: se
você está fazendo bem certa coisa, como essa coisa pode ser ruim? Quando se nos
apresentam um problema, tentamos resolvê-lo. Quando algo não vai bem, tentamos
acertá-lo. Quando algo está inadequado, tentamos adequá-lo ao padrão. O que
fazer quando as coisas estão indo bem? O que é ir bem? Mas, essa mesma coisa
não poderia ser melhorada?
Todos estão indo numa certa direção. Se alguém vai
em direção contrária, está errado. E, se o que estiver indo em direção
contrária, estiver certo? A história não está repleta desses exemplos?
De Bono afirma que: “O cérebro foi concebido para
aprender por meio de repetidas exposições. Aos poucos os padrões vão se
formando. Depois, esses padrões são usados em ocasiões futuras. A opção pelo
padrão apropriado depende do juízo. Não existe no cérebro um mecanismo natural
para o pensamento criativo ou para o pensamento projetivo. Queremos saber ‘o
que é’ para podermos responder com um padrão rotineiro conhecido e
comprovadamente eficiente.”
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