Entendimento moderno sobre o
cérebro. Eis alguns pontos importantes: 1) o cérebro não é fixo — ele muda com a experiência
(neuroplasticidade); 2) pensamentos e emoções têm base biológica, mas também
são influenciados por ambiente, cultura e história de vida; 3) regiões
diferentes têm funções especializadas, mas trabalham em rede; 4) cérebro e
mente não são idênticos, mas estão profundamente interligados.
Dopamina e cérebro
1) A dopamina é uma substância química produzida por neurônios que funciona como neurotransmissor — ou seja, ela permite a comunicação entre células do cérebro. Ela é produzida principalmente em regiões como: substância negra, área tegmental ventral (ATV), hipotálamo. A partir daí, projeta-se para várias áreas do cérebro.
2) Relação entre dopamina e funcionamento cerebral. Em vez de ser “o hormônio do prazer”, como muitos dizem, a dopamina está mais ligada a motivação, expectativa de recompensa, tomada de decisão, aprendizado por reforço. Ela ajuda o cérebro a responder a sinais do tipo: “Isso vale a pena repetir.” Por isso, ela está conectada ao comportamento de busca, hábitos e objetivos.
3) Funções principais da dopamina no cérebro: 1) Motivação e recompensa. A dopamina reforça comportamentos que deram certo; 2) Movimento. Nos gânglios da base, a dopamina regula os circuitos motores; 3) Atenção e cognição. A dopamina também atua no córtex pré-frontal, influenciando: foco, controle inibitório, planejamento, tomada de decisão; 4) Emoções e comportamento. Ela participa da regulação de: prazer e interesse, curiosidade, iniciativa, busca de novidade.
4) Resumo. A dopamina: não é o “hormônio da felicidade”, não “causa prazer” diretamente, é um sinal de motivação e aprendizado. Ela informa ao cérebro: “Isso foi importante — aprenda e repita.” E, por isso, afeta movimento, motivação, atenção e comportamento.
Presentemente, há diversos livros tratando do problema do
prazer e do uso do celular pelas crianças. Há interesse de educadores,
psicólogos e neurocientistas. Por que o celular desperta tanto interesse nas
crianças? Isto ocorre em função das estratégias como notificações
imprevisíveis, cores e sons estimulantes, recompensas rápidas (likes, pontos,
conquistas), rolagem infinita, vídeos curtos e repetidos. Esse padrão cria um
ciclo: estímulo → expectativa → recompensa → repetição. Ou seja: o cérebro
aprende que o uso do celular “vale a pena repetir”.
Por que as crianças são mais vulneráveis? O cérebro
infantil ainda está em desenvolvimento, principalmente o córtex pré-frontal
(autocontrole), os circuitos de atenção e mecanismos de planejamento e limites.
Crianças têm mais sensibilidade a recompensas imediatas, menor capacidade de
adiar prazer e mais dificuldade em perceber excesso. Por isso, os estímulos
digitais têm impacto maior nelas do que nos adultos. Não é “falta de
disciplina” — é maturação cerebral. O problema não é o celular — e sim o uso
sem mediação.
Sobre os limites de tempo de tela por faixa etária. Não
existe um número único perfeito — depende do contexto. Em geral,
recomenda-se: até 2 anos → evitar telas (exceto interações
supervisionadas); 2 a 5 anos → uso curto e acompanhado; 6 a 12 anos → combinar
horários e pausas; adolescentes → priorizar sono, estudo e convivência
Fonte de Consulta
ChatGPT
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