28 fevereiro 2023

Drama, Tragédia e Comédia

Drama. Tipo de espetáculo no qual uma história é encenada para entreter. Tragédia. Drama sobre sofrimento que pode oferecer alívio emocional para o público. Comédia. Narrativa alegre destinada a entreter em vez de ensinar. Suas origens podem ser encontradas na Grécia antiga. Drama (c. 534 a.C.) [Téspis]; Tragédia (c. 534 a.C.) [Téspis]; Comédia (c. 510 a.C.) [Grécia Antiga].

Téspis, um cantor de poemas litúrgicos do século VI a.C., que viveu na Grécia antiga, foi creditado por Aristóteles (384-322 a.C.) pela invenção de um estilo no qual um cantor desempenha os diversos personagens da história com a ajuda de diferentes máscaras. Daí, a tragédia e consequentemente o drama.  Ésquilo (525-456 a.C.) introduziu um segundo ator na representação, e Sócrates (496-406 a.C. introduziu um terceiro.

Uma tragédia é um drama — ou, por extensão, uma narrativa — que culmina num final desastroso para o protagonista. Numa tragédia típica, o protagonista é admirável mas imperfeito. O curso dos acontecimentos leva a uma conclusão inevitável, decorrente de seu caráter e da situação. As tragédias de Ésquilo, Eurípedes e Sócrates ainda são consideradas obras canônicas.

O crítico George Steiner disse, em A morte da tragédia (1951), que após Shakespeare e Racine “a voz trágica no drama ficou turvo, ou até mesmo se calou”. Steiner atribui o impacto cada vez maior da tragédia à ascensão do otimismo associado ao iluminismo.

Uma comédia é um drama — ou uma narrativa — destinado a divertir ou encantar. Costuma apresentar um final feliz para o protagonista; tende a se passar em ambientes familiares e usa linguagem coloquial, frequentemente bajulando a plateia com um senso de superioridade em relação aos personagens.

Ao contrário da tragédia, sua contraparte, a comédia ainda se mantém firme no século XXI, e não apenas no drama. Chegou até mesmo a inspirar novas formas de arte, como a comédia stand-up.

ARP, Robert (Editor). 1001 Ideias que Mudaram a Nossa Forma de Pensar. Tradução Andre Fiker, Ivo Korytowski, Bruno Alexander, Paulo Polzonoff Jr e Pedro Jorgensen. Rio de Janeiro: Sextante, 2014.

24 fevereiro 2023

Fábula

“A fábula é mais histórica que o fato, pois o fato nos fala de um homem e a fábula nos fala de um milhão de homens.” G. K. Chesterton “The Ballad of the White Horse” (1908)

Ideia central: proposição indireta de críticas e conselhos de modo ficcional e simplificado.

A origem das fábulas pode ser encontrada na Antiguidade grega, época em que viveu Esopo (c. 620 a.C.-560 a.C.), supostamente um escravo, a quem foram atribuídas várias fábulas populares. 

A fábula é uma figura de linguagem, uma narrativa em prosa e verso e, mesmo sendo simples e breve, pretende transmitir uma lição moral. Os personagens são animais, plantas, forças da natureza, entre outras, com atributos humanos.

As fábulas sempre foram motivo de interesse, passando pela Antiguidade grega, Idade Média e Renascença e, ainda hoje, há grande procura por elas. Além da figura lendária de Esopo, encontramos Jean de La Fontaine (1621-95), conhecido pelo seu livro Fábulas, onde encontramos as fábulas mais conhecidas da atualidade. 

Eis algumas das melhores fábulas: A Raposa e o Leão, O Lobo e o Cordeiro, A Cigarra e a Formiga, A Lebre e a Tartaruga, A Raposa e as Uvas, A Rã e o Boi, A Raposa e a Cegonha, O Leão Apaixonado, O Leão e o Rato, O Burro e a Cobra.

Lembremo-nos também do livro de George Orwell, intitulado A revolução dos bichos, em que usa os porcos para fazer uma crítica ao stalinismo.

Fonte de Consulta

ARP, Robert (Editor). 1001 Ideias que Mudaram a Nossa Forma de Pensar. Tradução Andre Fiker, Ivo Korytowski, Bruno Alexander, Paulo Polzonoff Jr e Pedro Jorgensen. Rio de Janeiro: Sextante, 2014.

16 fevereiro 2023

O Cérebro e o Erro

O nosso cérebro induz-nos ao erro quando acredita estar vendo o que não existe, por ter interpretado a mensagem luminosa de forma errada.


1) Os círculos vermelhos têm o mesmo diâmetro

Erro: ocorre porque o cérebro estima o tamanho dos objetos por comparação entre diferentes grandezas e não pela medida absoluta.



2) A linha horizontal tem o mesmo tamanho da linha vertical

Erro: essa superestimação acontece porque é mais fácil para os olhos rastrear o horizonte do que percorrer uma direção vertical.





3) Linhas horizontais parecem curvas, mas não o são.

Erro: o cérebro tende a subestimar os ângulos obtusos e superestimar os ângulos agudos.





4) Linhas verticais parecem curvas, mas não o são.

Erro: o cérebro tende a superestimar o comprimento dos lados de um ângulo obtuso e subestimar os lados de um ângulo agudo.






5) Num cubo em perspectiva não sabe qual lado está na frente e qual está atrás.

Erro: o cérebro hesita entre duas interpretações possíveis (e válidas) do desenho.




Adaptado de Um Cérebro para a Vida Inteira. Tradução de Ana Valéria Lessa... et al. Rio de Janeiro: Reader’s Digest, 2010, p. 36.

 

Dicas de Cursos: Internet

Gabinete

Contém a placa mãe e a CPU ou UPC  Processador 

Memórias 

I) Principal ou primária 

1) ROM Esta memória vem de fábrica gravada com informações técnicas e as primeiras instruções: tipo de componente; tipo de barramento; tipo de circuito. 

Há três programas: BIOS, POST, SETUP.

BIOS  (Basic Input/Output System Bios é um programa pré-gravado pelo fabricante em memória permanente (firmware) executado por um computador quando ligado. A primeira coisa que ele faz é testar o teclado e o monitor. 

POST (Power On Self Test). Um teste feito pela BIOS no computador  checagem dos principais componentes da placa mãe.

SETUP  configuração, instalação, organização, disposição ou regulagem. 

2) RAM  memória de acesso randômico (aleatório). Memória volátil  perde o conteúdo quando o computador é desligado.  

II) Memórias secundárias ou auxiliares (mídias)

São dispositivos de armazenamentos de dados  lugar em que ficam gravadas as informações. 

Variam desde os antigos disquetes até o hd externo  disco rígido externo. 

MEMÓRIA CACHE

Memória que o sistema operacional (por exemplo, o Windows) cria para aumentar a velocidade de processamento. É auxiliar da memória ram. Se o computador for desligado, as informações da memória cache também se perdem como as da memória ram. 

MEMÓRIA VIRTUAL

Virtual é aquilo que não é real. É quando o sistema operacional utiliza parte do disco rígido para completar a memória ram. Na suposição de que a memória ram é pequena para aquela operação.  

PORTAS DE COMUNICAÇÃO 

As portas de comunicação são as entradas e saídas de dados através da placa mãe. 

Porta paralela (LPt)  ==> para impressoras

Porta serial (Com) ==> para mouse

Porta PS/2 ==> para teclado ou mouse

Porta USB Universal serial bus (porta de comunicação de padrão universal). Pode-se ligar mais dispositivo no mesmo conector. Basta ter o HUB USB, espécie de cabo de extensão.  

FireWire  porta mais veloz. Não é universal. Serve para câmaras digitais ou impressoras de grandes resoluções. 

HDMI  High-Definition Multimedia Interface. 

Plug and play  é um recurso do sistema operacional capaz de reconhecer e configurar automaticamente um novo dispositivo. Xuxou, funcionou.

Drive é hardware  driver é software, programa. 

COMPONENTES SECUNDÁRIOS

Impressoras: unidades de saída de dados

Plotter (impressora grande): unidade de saída

Scanner: unidade de entrada

Mouse: dispositivo de entrada, unidade de entrada que substitui algumas funções do teclado.

Modem: unidade de entrada e de saída. (E/S) (I/O termo inglês input/output)  

SOFTWARE (PARTE LÓGICA)

O primeiro programa que deve ser instalado no computador é o sistema operacional. Ele é o gerente. Sistema operacional é um conjunto de programas que trabalhando de uma maneira integrada gera a funcionalidade desse sistema.

Kernel é o núcleo de um sistema operacional. É a parte mais importante de um sistema operacional. Todos os programas devem estar ligados ao kernel. O sistema operacional vai: 

gerenciar os processos 

gerenciar a memória principal (ram)

gerenciar as memórias secundárias 

gerenciar os dispositivos de entrada e saída

gerenciar os sistemas de arquivos (copiar, mover, deletar)

gerenciar sistema de proteção (ex.: FireWire já vem instalado no Windows)

gerenciar controladores de rede

Os dois sistemas operacionais mais conhecidos são: Windows e Linux, também chamadas de plataformas operacionais. Para que o sistema operacional funcione, temos que instalar os aplicativos ou utilitários. 

Programas

Freeware   programa que é grátis e ilimitado. Não pode ser modificado.

Shareware   versão para avaliação  trial  amostra grátis  data-limite.

Comercial    visa lucro direto   pagar para usar. 

Livre: Não necessariamente é de graça. Não tem limitações. Não tem data de vencimento. Pode ser modificado. Programa-fonte ou código-fonte aberto. 

O código-fonte é como a receita de um bolo. O bolo pode ter um segredo. Nesse caso, revela-se o segredo. Linux, por exemplo, é uma plataforma livre, que pode ser alterado: conectiva, kurumin, debrian, ubuntu, fedora, red hat  

Extensões  

Normalmente tem três letras que vêm depois do nome do arquivo. Serve para identificar o tipo de arquivo considerado. 

.doc  Word

.xls   Excel

.ppt  PowerPoint   editável

.pps  PowerPoint   não editável

.pdf  acrobat   não editável

.zip  winzip   compactador

.rar  winrar   compactador

.mp3 áudio/música

.wav áudio/música 

.gif   imagem

.jpg  imagem

.avi  vídeo

.mpeg vídeo

.mp4  vídeo

.rtf    texto simples

.txt   texto bloco de notas faz parte do sistema operacional do Windows

.bmp imagem vinculada ao programa do Windows (paint)

.html hipertexto  páginas na internet 

Word 

Para selecionar uma palavra

1) posicionar o ponteiro do mouse e arrastar

2) clique duplo na palavra

3) colocar o cursor em cima da palavra entre uma letra e outra sem selecionar a palavra

 ctrl + n = negrito

 ctrl + i = itálico

 ctrl + s = sublinhado

Clique duplo na palavra seleciona a palavra.

Clique triplo na palavra seleciona o parágrafo. 

Barra de seleção é o espaço à esquerda do texto de seleção.  

Com o ponteiro do mouse na barra de seleção: 

1 clique seleciona a linha

2 cliques seleciona o parágrafo

3 cliques seleciona o texto inteiro

Pressionar o ctrl e dar um clique seleciona a frase ou sentença até achar um ponto.  

Clique duplo na ferramenta pincel fixa o formato da palavra. 

Inserir símbolo. Insere o símbolo que não se encontra no teclado. Exemplo: ± 

Inserir objeto. Em vez de desenhar uma raiz quadrada, insere o objeto.  

Organizar tudo. Mostra dois ou mais documentos na mesma tela e ao mesmo tempo. 

Dividir. Propicia visualizar duas páginas diferentes do mesmo documento na tela ao mesmo tempo. 

Funções do Excel 

Primeira providência é posicionar o cursor numa célula em branco 

=c1+c2+c3+c4+c5

elaborar em forma de função 

=soma(c1:c5) ==> c1 até c5

=soma(c1;c5) ==> c1+c5 Cuidado com dois pontos e ponto e vírgula

Pode-se usar o autosoma

=a1+b2*c5 

Hierarquia do cálculo 

Raciocinando Por Meio Desta Acerto Sempre 

R   radical

P   potência

M  multiplicação

D  divisão

A  adição

S  subtração 

=média(a1:a5) = média(a1;a5) média de apenas dois valores

=soma(a1:a5)/5

=a1+a2+a3+a4+a5/5 ==> cuidado com a prioridade do cálculo.  

=hoje() ==> retorna a data do sistema no formato de data 

Referência circular 

Quando uma fórmula faz referência à célula em que está contida, tanto direta como indiretamente, ela cria uma referência circular. O exemplo de uma referência direta é uma fórmula na célula A1 que contém o endereço da célula A1. Um exemplo de referência indireta é quando a fórmula na célula A1 faz referência a B1 que, por sua vez, faz referência à célula A1. 

Referência absoluta ou fixa 

Deve-se usar o cifrão ou dólar ($) antes do que se quer travar. F5 ==> F livre e 5 livre. $F5 ==> F fixo e 5 livre. $F$5 ==> F fixo e 5 fixo. Na referência relativa, altera-se com o arrasto da alça.  

Condicional  

= se (condição;verdadeiro;falso)

= se(a5= "papel"; c5*10;c2*2)

= se(média (c1:c5) >30; máximo(c1:c5);mínimo (c1:c5) 

=cont.se(intervalo;critério)

=cont.se(a1:c5; "caneta")

=cont.num(a1:a5) ==> conta apenas os números 

=cont.valores (Intervalo)

=cont.valores (a1:c5) 

=somase(intevalo; critério; intervalo de soma)

=somase(a1:a5; "caneta"; c1:c5)

=somase(a1:a4; ">170"; b1:b4) 

Observação: quando for letra, escrever com aspas. O Excel foi feito para ler números.  

INTERNET 

Modem  Dispositivo de comunicação de micros a longa distância

O modem é ligado a um meio de transmissão. Pode ser:  

linha telefônica ==> dial-up 

banda larga ==> cable modem 

adsl no mesmo cabo do telefone passa a internet outra frequência

sinal de rádio

satélite

movel 3g

rede elétrica.  

Provedores 

Provedor de acesso

Provedor de conteúdo

Provedor de e-mail

Páginas: html

Url  endereço do site 

Conexão Remota 

Condição que temos de acessar qualquer computador que estiver na Internet. Precisamos do código ip do computador e do nome e senha do usuário do referido computador.  

Código ip ou endereço ip  é um número que identifica a conexão de um computador na Internet. É o número de nossa máquina na Internet. 

são quatro números: 200.200.200.200, sendo que cada um desses números varia entre 0 e 255. É dinâmico. Muda a cada nova conexão.  

ipv6 200.200.200.200.200.200.200. Como o número de computadores está aumentando, há necessidade de aumentar as combinações.  

Como acessar o ip 

Executar cmd <enter>

c:\> ipconfig <enter> 

Na prática: www.meuip.com.br 

Hacker  Aquele usuário dotado de habilidade e sabedoria sem o intuito de causar prejuízo. Visitar o computador de outra pessoa (bisbilhotar)

Cracker  visitar o computador com fins maléficos.  

O termo "hacker" se popularizou como invasor.  

Fonte: 

Curso beabyte, por João Antônio 

Interasat, por Prof. Clésio Antonio de Freitas

 

18 Características de um Bom Mentiroso

Já dizia o doutor House: as pessoas mentem. Algumas, muito mais e muito melhor do que as outras. Por isso, é normal desconfiar das histórias absurdas do amigo ou acreditar que o seu colega de trabalho pode ser um psicopata. Mas não há motivos para a paranoia.

A revista Scientific American mencionou recentemente o trabalho de uma equipe de pesquisadores liderados pelo psicólogo  holandês Aldert Vrij, da Universidade de Portsmouth, que listou características típicas de mentirosos convicentes para ajudar a identificá-los:

 São manipuladores. Segundo o artigo, manipuladores mentem frequentemente e não têm escrúpulos morais – por isso, sentem menos culpa. Eles também não têm medo de que as pessoas desconfiem e não precisam de muito esforço cognitivo para fazer isso. A coisa meio que acontece naturalmente.

 São bons atores. Quem sabe atuar tem mais facilidade em mentir e se sente confiante ao fazer isso, pois sabe que é capaz de fingir muito bem. (Antes que comece a polêmica, não estamos dizendo aqui que bons atores são necessariamente mentirosos. A lógica é oposta: bons mentirosos é que são, geralmente, bons atores)

 Conseguem se expressar bem. “Pessoas expressivas geralmente são benquistas”, dizem os pesquisadores.  Elas dão uma impressão de honestidade porque seu comportamento sedutor desarma suspeitas logo de início, além de conseguirem distrair os outros facilmente.

 Têm boa aparência. Pesquisas já mostraram que pessoas bonitas tendem a ser mais queridas e vistas como honestas, o que ajuda quem curte enganar os outros.

 São espontâneos. Para acreditarmos num discurso, ele precisa parecer natural. Quem não tem a capacidade de ser espontâneo acaba parecendo artificial – e fica difícil convencer alguém desse jeito.

 São confiantes enquanto mentem. Bons mentirosos geralmente sentem menos medo de serem desmascarados do que as outras pessoas. Então, mantêm uma atitude confiante em relação à sua habilidade de mentir.

 Têm bastante experiência em mentir. Assim como nas outras coisas, o treino também leva à perfeição quando se trata de mentir. Quem está acostumado a isso já sabe bem o que é necessário para convencer as pessoas e conseguem lidar mais facilmente com suas próprias emoções.

 Conseguem esconder facilmente as emoções. Em algumas situações mais arriscadas, mesmo um mentiroso veterano pode sentir medo e insegurança. Nesse caso, é fundamental conseguir camuflar bem essas emoções. Além disso, já dissemos que mentirosos geralmente são pessoas expressivas, né? Pois é: eles costumam ser bons em fingir sentimentos que não estão realmente sentindo, mas também tendem a manifestar seus verdadeiros sentimentos espontaneamente. Por isso, é necessário ter habilidade em mascará-los para que não venham à tona.

 São eloquentes. Pessoas eloquentes conseguem confundir mais facilmente as pessoas com jogos de palavras e conseguem enrolar mais nas respostas caso lhe perguntem algo que exija outras mentiras.

10  São bem preparados. Mentirosos planejam com antecedência o que vão fazer ou dizer para evitar contradições.

11  Improvisam bem. Mesmo estando preparado, é preciso estar pronto a improvisar caso alguém comece a desconfiar da história que ele inventou ou as coisas não saiam como esperava.

12  Pensam rápido. Para improvisar bem, é preciso pensar rápido. Quando imprevistos acontecem, e fica fácil desconfiar quando a pessoa fica sem resposta ou tenta ganhar tempo dizendo “ahhn” ou “eee”. Bons mentirosos não têm esse problema e conseguem pensar em uma saída rapidamente.

13  São bons em interpretar sinais não verbais. Um bom mentiroso está sempre atento à linguagem corporal do seu ouvinte e consegue interpretar sinais não-verbais que possam indicar desconfiança. Caso identifique indícios de suspeitas, ele muda de atitude ou melhora a história.

14  Afirmam coisas que são impossíveis de se verificar. Por motivos óbvios, bons mentirosos costumam fazer afirmações sobre fatos que sejam impossíveis de se provar e evitam inventar histórias mirabolantes que poderiam ser facilmente desmascaradas.

15  Falam o mínimo possível. Quando é impossível falar algo que não pode ser verificado, o mentiroso simplesmente não diz nada. Se a peguete pergunta ao mentiroso onde estava naquela noite em que não atendeu ao telefone, ele vai preferir responder algo como “honestamente, eu não me lembro”. Melhor do que inventar que teve de levar a avó ao médico. Quanto menos informação fornecer, menos oportunidade ele terá de ser desmascarado.

16  Têm boa memória. Quem quer desmascarar um mentiroso procura por contradições no seu discurso, porque muitas vezes eles podem simplesmente se confundir ou esquecer detalhes que inventaram. Mas não se impressione se a pessoa conseguir se lembrar e repetir cada vírgula do que lhe contou anteriormente. Bons mentirosos geralmente têm ótima memória.

17  São criativos. Eles conseguem pensar em saídas e estratégias que você nunca imaginaria. Mas não se deixe levar pelo seu brilhantismo – afinal, é isso o que eles querem.

18  Imitam pessoas honestas. Mentirosos procuram imitar o comportamento que, no imaginário das pessoas em geral, são típicos de quem só diz a verdade – e evitam se parecer com a imagem que se tem dos mentirosos.

Apesar deste parecer um manual para ajudar as pessoas a mentir melhor, os pesquisadores têm certeza de que essa lista não é capaz de melhorar a capacidade mentirosa de ninguém. Isso porque a maioria dessas características são inerentes à pessoa e têm a ver com aspectos da sua personalidade. Para a ciência, o melhor mentiroso é aquele que nasceu assim.

Fonte de Consulta

Ana Carolina Prado [28 de julho de 2011 — Superinteressante/Editora Abril]