Vez ou outra deveríamos visitar os nossos armários e fazer uma boa avaliação do que lá se encontra. Nessa análise, incluamos tudo o que for possível, tais como, roupas, sapatos, bijuterias, panelas, talheres... Além disso, pode haver também cadeiras, móveis e outros materiais que nunca mais iríamos usar.
Depois
de escolhidos e retirados dos seus respectivos lugares, o próximo passo é nos desvencilharmos
deles. Podemos enviá-los a uma creche, a uma casa de caridade, ou mesmo dar
para um transeunte, pois aquilo que nos sobra pode ser útil ao nosso irmão, que
passa por dificuldades financeiras.
O apego
a um determinado objeto pode tolher a nossa liberdade de escolha. Há um livro que
nos foi dado por fulano de tal, que é muito nosso amigo. Objetamos: o que ele
irá pensar nós se aparecer em casa e não vir o livro em nossa estante? Há um
presente que nos foi dado por tal pessoa, muito querida: como reagiremos ante a
pergunta sobre o dito objeto? Nessa toada, vamos abarrotando a nossa casa com coisas
que nunca chegaremos a usar. Se for conveniente, joguemos o supérfluo no lixo.
Depois
de selecionar o que não precisamos mais e entregá-los a quem quer que seja,
sentimos um alívio, parece-nos que estamos mais leves, que um peso foi tirado
de nossos ombros, e que, doravante não precisamos mais carregá-los. Há um
sentimento de liberdade, de novas esperanças, novas luzes.
A ocupação
de coisas inúteis pode se dar também com relação à nossa mente. Quando estamos
muito presos ao passado, chorando dificuldades e sentindo as dores do remorso, tolhemos o progresso para o futuro. Façamos o mesmo com os
pensamentos infelizes, principalmente aqueles ligados à vingança por um mal que
alguém cometeu contra nós.
Mente
sã, corpo são. A faxina do lar ajuda-nos a ter uma vida mais saudável.
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