Para entendermos o 8.º hábito, saibamos o conteúdo dos sete primeiros, publicado em 1989. Os três primeiros dizem respeito a Independência e Autodomínio: Hábito 1: Ser Proativo; Hábito 2: Começar com o Objetivo em Mente; Hábito 3: Primeiro o Mais Importante. Os três seguintes referem-se à Interdependência: Hábito 4: Mentalidade Ganha-Ganha; Hábito 5: Procure Primeiro Compreender, Depois ser Compreendido; Hábito 6: Criar Sinergia. Por último, o Hábito 7: Afinar o Instrumento. Em 2004, foi publicada a sequência de Os Sete Hábitos: "O 8.º Hábito: da Eficácia à Grandeza".
Stephen Covey começa este DVD explicando
que a natureza humana está dividida em quatro partes: body (corpo), mind (mente), heart (coração) e spirit (espírito). As 4 partes representam 4 capacidades,
4 necessidades, 4 inteligências, 4 dimensões, honradas, respeitadas e
integradas e postas em uma única sinergia. Com isso, a pessoa pode encontrar a
sua voz, e também ajudar os outros a encontrar a voz deles. Possuir uma voz
significa usar o talento e a paixão em benefício do que o mundo precisa. A voz
é movida pela consciência (espírito), pela necessidade (corpo), pela paixão
(coração) e talento (mente), todos integrados.
As dificuldades que as pessoas têm para
encontrar sua voz pode ser expressa no que ele chama de "cinco cânceres
emocionais em metástase", que nada mais são do que a atitude e o espírito
de criticar, comparar, reclamar, competir por sua auto-estima e de discutir.
O 8.º hábito, que se usa na nova
"economia inteligente", ou seja, a tecnologia da informação, e se
sustenta nos outros sete, porém como uma terceira dimensão dos outros sete, tem
um norte: encontre sua voz e ajude os outros a encontrar a deles.
Em sua exposição deu ênfase à liberdade de
escolha, que se fundamenta na observância dos princípios, que são universais, eternos e evidentes por si
mesmos, e nas quatro inteligências: mente (I.Q.), coração (E.Q.) corpo (P.Q.) e
espírito (S.Q.).
Trabalha sempre com os 4 aspectos (corpo,
coração, mente e espírito). Se tudo estiver ligado, inclusive com a supervisão
do Criador, a pessoa tem uma vida cuja voz será ouvida.
Relembra-nos: "Vamos concordar com a
regra básica de que ninguém fará sua argumentação até que tenha entendido
completamente a argumentação do outro".
Finaliza com as palavras de Teilhard de
Cardin: "Não somos humanos passando por uma experiência espiritual. Somos
seres espirituais passando por uma experiência humana".
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