À semelhança do treinamento de
pessoal nas empresas, o treinamento do colaborador na Casa
Espírita visa ao aperfeiçoamento e à mudança comportamental, partindo de uma
posição de menor rendimento para uma de maior eficácia.
O setor de treinamento em muitas empresas é relegado ao segundo
plano; o mesmo se dá numa Entidade Espírita. Seus diretores permitem que os
colaboradores absorvam assistematicamente os conhecimentos, isto é, através da
experiência e da observação, esquecendo-se de que um treinamento eficaz diminui
o número de erros cometido.
Treinamento de pessoal é mudança comportamental: primeiro dos
dirigentes, depois, dos colaboradores. A existência dessa atividade nas Casas
Espíritas depende da visão alcançada pelos seus diretores: se estreita,
dificulta; se ampla, incentiva a programação de reuniões, cursos e simpósios, o
que lhe permite aumentar a produtividade dos serviços prestados.
Treinamento de pessoal exige a figura do professor. Sua aula não
deve ser do tipo convencional, mas participativa. Deve elaborar seus esquemas,
partindo do simples para o complexo, numa ordem lógica de entendimento. Sua
atitude deve ser a baseada no firme propósito de se colocar sempre no lugar do
aluno, para analisar as possíveis dificuldades no processo de aprendizagem.
No âmbito dos Centros Espíritas, todas as funções exercidas pelos
seus colaboradores podem e devem ser treinadas: Recepção, Entrevista, Passe,
Exposição etc.
Além de preparar melhor o colaborador, o treinamento resolve um
problema grave, que é a existência de "panelinhas". Explica-se: com
um Curso de Formação de Colaboradores, as inscrições são abertas
indistintamente a todos, evitando-se que só participem de certos trabalhos
aquelas pessoas que caem no agrado do dirigente.
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O que significa “treinamento”? Estar
exatamente sintonizado com determinada história de um ambiente específico ou
extrapolar para um ambiente com agentes estressores de maior intensidade?
Muitos parecem apontar para o primeiro tipo de adaptação, deixando passar
despercebida a noção de antifragilidade. Porém, se fôssemos escrever
matematicamente um modelo padrão de seleção, seria possível obter uma
sobrecompensação, em vez de mero “treinamento”. (