25 julho 2024

Treinamento de Colaboradores

À semelhança do treinamento de pessoal nas empresas, o treinamento do colaborador na Casa Espírita visa ao aperfeiçoamento e à mudança comportamental, partindo de uma posição de menor rendimento para uma de maior eficácia.

O setor de treinamento em muitas empresas é relegado ao segundo plano; o mesmo se dá numa Entidade Espírita. Seus diretores permitem que os colaboradores absorvam assistematicamente os conhecimentos, isto é, através da experiência e da observação, esquecendo-se de que um treinamento eficaz diminui o número de erros cometido.

Treinamento de pessoal é mudança comportamental: primeiro dos dirigentes, depois, dos colaboradores. A existência dessa atividade nas Casas Espíritas depende da visão alcançada pelos seus diretores: se estreita, dificulta; se ampla, incentiva a programação de reuniões, cursos e simpósios, o que lhe permite aumentar a produtividade dos serviços prestados.

Treinamento de pessoal exige a figura do professor. Sua aula não deve ser do tipo convencional, mas participativa. Deve elaborar seus esquemas, partindo do simples para o complexo, numa ordem lógica de entendimento. Sua atitude deve ser a baseada no firme propósito de se colocar sempre no lugar do aluno, para analisar as possíveis dificuldades no processo de aprendizagem.

No âmbito dos Centros Espíritas, todas as funções exercidas pelos seus colaboradores podem e devem ser treinadas: Recepção, Entrevista, Passe, Exposição etc.

Além de preparar melhor o colaborador, o treinamento resolve um problema grave, que é a existência de "panelinhas". Explica-se: com um Curso de Formação de Colaboradores, as inscrições são abertas indistintamente a todos, evitando-se que só participem de certos trabalhos aquelas pessoas que caem no agrado do dirigente.

&&&

O que significa “treinamento”? Estar exatamente sintonizado com determinada história de um ambiente específico ou extrapolar para um ambiente com agentes estressores de maior intensidade? Muitos parecem apontar para o primeiro tipo de adaptação, deixando passar despercebida a noção de antifragilidade. Porém, se fôssemos escrever matematicamente um modelo padrão de seleção, seria possível obter uma sobrecompensação, em vez de mero “treinamento”. (Taleb, Nassim Nicholas. Antifrágil; Coisas que se Beneficiam com o Caos [Capítulo 2, Livro I]).