“Nada de grandioso jamais foi criado sem
entusiasmo.” Ralph Waldo Emerson
A meta do verdadeiro líder deve
estar centrada na motivação das pessoas. Para que obtenha êxito nesta tarefa,
deve, em primeiro lugar, motivar a si mesmo, pois o exemplo educa muito mais
que as repreensões. Imaginemos a seguinte situação: como é que um médico pode
convencer o seu paciente a largar de fumar se ele prescreve a receita com um
cigarro à mão? Há muitos pensamentos sobre liderança. Reflitamos sobre alguns
deles.
Os donos e as vítimas. As pessoas que o líder dirige pertencem a duas
categorias: os donos e as vítimas. As que se
portam como donos têm responsabilidade, sabem o que querem na vida e não medem
esforços para conseguir os seus objetivos. As que se colocam como vítimas estão
sempre reclamando, contando as suas histórias infelizes, culpando o governo e
os outros pela sua condição sofredora. O líder deve sopesar cada um dos casos
para poder liderar com eficácia.
Empregado não-produtivo. Se um empregado não produz a contento, ele está
com algum conflito. Por mais que se insista com ele, o retorno é baixo para a
empresa. Haverá mais ganho investir no empregado produtivo. Algumas pesquisas
apontam que os gerentes perdem mais de 70% de seu tempo tentando fazer pessoas
não-produtivas produzirem. E a maioria dos produtivos, quando muda de emprego,
faz isso porque não recebeu atenção suficiente. De acordo com Peter Drucker,
“quando não há comprometimento, existem apenas promessas e esperanças... não
planos”.
Bancando o bombeiro. Os bombeiros existem para apagar incêndios. Se o
líder está apenas apagando incêndios, falta-lhe tempo para pensar, criar e
inovar. Às vezes nos deixamos influenciar pela situação do momento, quer sejam
as falsas opiniões, quer sejam os melindres, que poderiam ser enterrados no
nascedouro. Tentando apaziguar o diz que diz que, podemos postergar uma ação de
marketing, que poderia resultar em maiores lucros para a empresa.
Ouvir mais e falar menos. O líder deve estar aberto a todo tipo de mudança,
comentário ou crítica que surgir em seu caminho. Para captar as mudanças que
estão por vir, deve desenvolver o senso da audição. Ouvindo mais e falando
menos vai entrando no âmago das questões. Geralmente, quando nos colocam numa
posição de comando, pensamos que precisamos saber de tudo, estar a par de todas
as novidades, ensinar, falar. Captar o que está acontecendo aqui e agora tem
mais substância.
O feedback, mesmo negativo, é essencial. O líder nunca deveria se eximir do feedback.
Observe um prisioneiro colocado na solitária. Ele sente-se o pior dos mortais,
pois não tem contato e nem feedback com outro ser humano. Do
mesmo modo é o líder que não recebe crítica ou elogio. Ele acaba ficando com a
sua própria crítica e o seu próprio elogio, o que não é muito bom, pois o
primeiro impulso do ser humano é pensar em suas fraquezas e não em suas
potencialidades.
O líder pode muito, desde que esteja fazendo as
coisas certas. Uma mente, concentrada em sublimes objetivos, é um poderoso
estimulante para as demais.